sábado, 19 de setembro de 2015

Raio comunizador (5)

Diretamente do sítio do PC do B, a importância dos movimentos sociais como vetores de mudanças para os partidos de esquerda e suas estratégias eleitorais.
(Por vetores de mudanças, podemos entender massas de manobra...)

http://www.pcdob.org.br/texto.php?id_texto_fixo=4&id_secao=145

 "O PCdoB defende também a autonomia do movimento sindical, estudantil e popular nas lutas por seus interesses e sublinha o papel destes movimentos para impulsionar as mudanças. Assim contribuindo para a vitória do governo Lula."

http://www.pcdob.org.br/documento.php?id_documento_arquivo=340

 "d) O papel destacado dos movimentos sociais

O movimento social organizado teve papel decisivo na batalha eleitoral. Este protagonismo começou a se desenhar já no primeiro turno, especialmente por ocasião da entrada de Marina Silva na disputa. Nesta fase, a luta se acirrou e fez-se necessário um trabalho firme para demonstrar a que interesses servia a candidata da Rede-PSB.


Essa conduta da militância foi incentivada pela postura da campanha da presidenta Dilma, que rapidamente demarcou à esquerda temas caros ao movimento, como, por exemplo, a luta contra a independência para o Banco Central, contra a redução do papel dos bancos públicos e a defesa do regime de partilha na exploração do pré-sal. Estabeleceu-se neste momento uma sintonia entre a militância, a candidata e o comando de campanha, que durou toda a jornada.


Esta construção é um capital político muito relevante, que precisa se fortalecer e avançar. O movimento social organizado deve manter esta ação comum, sustentando e impulsionando o governo no sentido das mudanças, das reformas estruturais e do cumprimento das exigências mais sentidas da população na etapa atual.


Os diversos movimentos de mulheres, com destaque para a Secretaria da Mulher do PCdoB e para a União Brasileira de Mulheres (UBM), tiveram papel importante no pleito. Dentre uma série de atividades, tem destaque o ato Mulheres com Dilma realizado no primeiro turno, que reuniu mais de 4 mil mulheres e potencializou a campanha feminista militante que se desenvolveu durante todo o período eleitoral.


A juventude despertou atenção especial na eleição presidencial, já que cerca de 40% dos eleitores, hoje, possuem entre 16 e 34 anos. O trabalho da União da Juventude Socialista (UJS) contribuiu para que a mensagem da campanha da presidenta Dilma Rousseff chegasse a amplas camadas de jovens, principalmente nas universidades e escolas, e também entre os jovens da periferia, com destaque para a atuação da Nação Hip-hop Brasil. Teve grande relevância simbólica a identidade visual concebida pela UJS com a imagem de Dilma como jovem guerrilheira. Esta opção contribuiu para a criação da identidade de esquerda que veio marcar a propaganda da presidenta.


A maioria do movimento sindical brasileiro apoiou e trabalhou pela reeleição de Dilma Rousseff, com destaque para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura

(Contag) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Nova Central e lideranças da Força Sindical também integraram o Comitê de Sindicalistas em apoio à Dilma. Parcela minoritária do sindicalismo aderiu a outras candidaturas.

A maioria da CTB, desde o primeiro turno, integrou o comitê de sindicalistas em apoio à Dilma (no segundo turno o apoio foi consensual). A Central se destacou na realização de um grande encontro nacional, em São Paulo, com mais de cinco mil trabalhadores, no primeiro turno. O comitê de sindicalistas desenvolveu diversas atividades em todo o país: atos públicos, panfletagens, passeatas e portas de fábrica, com materiais próprios e participação no programa de rádio e TV.


A Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PCdoB e a União de Negros pela Igualdade (Unegro) deram importantes contribuições à campanha de Dilma no combate ao racismo, com ideias programáticas e mobilização. No primeiro turno, houve um grande evento nacional de negros e negras organizado em Nova Lima/MG, com a presença da presidenta Dilma, além de eventos descentralizados, em vários estados brasileiros, organizados por uma coordenação nacional. Mobilização reforçada no segundo turno.


O movimento LGBT, que ganha força de forma consistente no Brasil há muitos anos, também teve papel relevante. Como os dois adversários mais importantes de Dilma durante a eleição, Marina e Aécio, foram polarizados por discursos preconceituosos e mesmo “fundamentalistas”, a mobilização do movimento para o apoio à Dilma se deu de forma clara e assertiva por um Brasil sem preconceitos. Bandeira esta assumida firmemente por Dilma, inclusive se posicionando pela criminalização da homofobia.


Os movimentos de moradia pelos vínculos com a luta por direitos que emergem como prioridade para o povo – por exemplo, a qualidade de vida nas cidades e a casa própria – jogaram papel importante na campanha. A Confederação Nacional de Associações de Moradores (Conam) desde o primeiro turno manifestou publicamente seu apoio à reeleição de Dilma Rousseff, e a entidade através de sua presidenta participou de um comando nacional de campanha dos movimentos desse setor."


 

Parte  6 - http://sovouseeufor.blogspot.com.br/2015/09/a-agenda-avanca.html

Roteiro de leitura 

http://sovouseeufor.blogspot.com.br/2015/09/um-roteiro-para-leitura-deste-singelo.html 

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